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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

cara amiga

Talvez essa seja uma forma eficiente de nos comunicar, e ao mesmo tempo exercitarmos nossas mentes em torno de algumas questões.

O tempo é outro. Para todos nós. É outro, enquanto novo, e novo, na medida em que está nos proporcionando novas experiências, que dão novos sentidos. No Mestrado, a História enquanto ciência tem-se revelado muito pesada. Não que eu acredite nela, mas o ranço do marxismo mal interpretado ainda insiste em se tornar saboroso para algumas pessoas. Eles querem a verdade, mas dizem que estão atrás de uma aproximação do real. Estabelecem um jogo representado como uma guerra, que ao meu ver, quando muito, nos levará a lugar nenhum. Mas, de todo o modo, posto que aqui está, uma guerra cara. Para nós, e para eles.

Do outro lado, existe a fragmentação incontrolável das coisas. As que eram “sólidas”, por ora se revelam móveis. E enquanto se desmancham no ar, cada fragmento assume um significado, que juntos se transformam em fuligem, que quando me toca, preocupa. E nessa tempestade de idéias, por enquanto, ainda não encontrei nenhum lugar seguro, pelo qual eu possa caminhar livremente, embora algumas sensações tenham me deixado bastante confortável. Após a resolução de algumas questões absolutamente ambivalentes, tenho provado algumas ambigüidades, feito alguns bricolages, e traduzido isso tudo, na tentativa de entender o mundo diante de mim, e a mim diante do mundo. O meu, em particular, e este em função do todo. Acontece que aqui mora o meu problema. Nessa desreferencialização, me reterritorializo, num lugar carregado de novos significados. Que exige uma predisposição gigantesca para definir as fronteiras. E depois, na intersecção dessas, perceber. A percepção me enlouquece! Visto que, é preciso traduzir os símbolos, entender os signos e os significados, e ouvir as narrativas, e, talvez por meio desse conjunto de representações definir o meu lugar, para em seguida tentar ocupar um espaço.

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